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Retorno ao escritório: 5 perguntas que devem ser consideradas

Retorno ao escritório: 5 perguntas que devem ser consideradas

Com o omicron agora recuando em grande parte do mundo, é justo dizer que a maioria das pessoas deseja um retorno aos padrões de vida diária “normais”. Há uma grande exceção: voltar ao escritório todos os dias. Praticamente ninguém quer voltar ao padrão de deslocamento pré-pandemia. 

Muitas pessoas aprenderam a ser muito produtivas trabalhando remotamente e poucas organizações tiveram problemas com esse arranjo. A maioria concorda que o cenário híbrido escritório/remoto veio para ficar. Mas o escritório ainda é importante, especialmente para colaboração e progressão na carreira, por exemplo. 

Muitas equipes de liderança estão considerando agora: como convencer as pessoas a voltar ao escritório, pelo menos em meio período? Oferecemos incentivos como comida ou outras vantagens? Ou simplesmente ordenamos que eles retornem? 

As soluções específicas serão diferentes para cada empresa, mas as considerações são muito semelhantes. Aqui estão cinco perguntas que você precisa responder para que seus colaboradores voltem ao escritório em meio período.

1. Sua tecnologia está atualizada?

Como muitos descobriram ao retornar, fazer o trabalho no escritório não é tão fácil quanto muitos se lembravam. Estações de ancoragem, grandes telas de computador e outras ferramentas do local de trabalho às quais as pessoas estavam acostumadas agora desapareceram. Os sistemas sem fio que os substituíram geralmente são instáveis ou não confiáveis. 

Facilite o trabalho no escritório. Seja com fio ou sem fio, certifique-se de que sua conectividade funcione e que seja fácil para os colaboradores acessarem.

 

2. Você consegue manter um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal para os colaboradores?

Uma das queixas que as pessoas têm sobre trabalhar remotamente é que a linha entre o trabalho e o resto da vida fica cada vez mais tênue. Ir ao escritório em dias selecionados pode ajudar a tornar essa distinção mais clara – tanto para líderes quanto para liderados.

 

3. Você pode ajudar os colaboradores a se sentirem igualmente produtivos no escritório?

Ser capaz de conversar com outras pessoas, ter conversas pela barra lateral da tela e fazer praticamente qualquer coisa além de olhar para uma tela pode ser um grande incentivo para sair do escritório em casa por alguns dias por semana.

 

4. Você pode garantir que o retorno ao escritório não seja muito caro?

Além de consumir muito tempo, ir para o trabalho de transporte público ou carro custa dinheiro – e em algumas regiões, muito dinheiro. Certifique-se de que o retorno ao trabalho não seja um fardo excessivamente caro para os colaboradores, pedindo-lhes que venham com muita frequência.

 

5. Você pode garantir que o novo modelo de trabalho híbrido construa equipes melhores?

Ver seus colegas cara a cara ajuda a criar uma excelente dinâmica de equipe e constrói o tipo de relacionamento de longo prazo que ajuda os trabalhadores a progredir em suas carreiras. 

 

Todas essas considerações surgem de duas questões principais: quais são os pontos problemáticos de trabalhar em casa que podem ser resolvidos no escritório? Quais são os pontos de dor de trabalhar no escritório que trabalhar em casa pode aliviar? Responda a isso para sua própria empresa e você encontrará mais colaboradores no escritório – e sentindo-se bem com isso. 

 

Texto: Paul Statham. CEO e Fundador Condeco

Prós e contras do modelo híbrido de trabalho

Prós e contras do modelo híbrido de trabalho

O modelo de trabalho híbrido está sendo adotado cada vez por mais empresas por uma razão muito boa – torna seus negócios mais produtivos e bem-sucedidos. Mas não é apenas o CFO que pode ver as vantagens de uma organização onde as pessoas têm a certeza e a capacidade de escolher quando e onde querem trabalhar e colaborar. Os colaboradores também estão descobrindo que o modelo híbrido está permitindo que eles trabalhem com mais eficiência e desfrutem do estilo de vida que desejam. 

Se você ainda não tiver certeza se o trabalho híbrido é adequado para seus colaboradores, queremos resumir suas vantagens, mas também garantir que você conheça as armadilhas a serem evitadas. 

 

Híbrido significa pessoas mais felizes 

O equilíbrio entre vida profissional e pessoal é um dos fatores mais fortes na satisfação no trabalho. Significa maior capacidade de cuidar de crianças ou outros membros da família. Interesses fora do trabalho podem ser buscados com mais facilidade e as consultas ao dentista podem ser agendadas em um horário que não seja no final do dia de trabalho. Se você deseja melhorar a retenção e o recrutamento de talentos, o modelo de trabalho híbrido pode ser o caminho a seguir, pois as pessoas ajustam suas funções à vida e não o contrário. 

 

Produtividade aumentada 

Diversos estudos mostraram que as pessoas se sentem tão produtivas – se não mais – quando trabalham remotamente em comparação com quando trabalham em um escritório. Simplesmente ter a capacidade de evitar o deslocamento diário pode adicionar horas extras ao dia de todos, que podem ser usadas de forma mais eficaz em benefício do seu negócio. A produtividade não vem necessariamente do trabalho em casa, mas as visitas ao escritório se tornam muito mais úteis quando planejadas adequadamente e a qualidade do trabalho é aprimorada por meio de uma colaboração eficaz. Ao invés de passar o dia respondendo e-mails, os colaboradores podem usar ferramentas de tecnologia para colaborar e criar estratégias juntos, dando-lhes uma pausa no intenso trabalho solo em casa. 

 

Todo mundo economiza dinheiro 

Em um momento em que o custo de vida está subindo rapidamente, as economias proporcionadas pelo modelo de trabalho híbrido beneficiam tanto a empresa quanto os trabalhadores. Os escritórios podem ser menores e custar menos para funcionar. A tecnologia certa permite que você monitore os números usando seu escritório e planejando o espaço ideal. Os colaboradores não precisarão mais usar gasolina ou passagens de trem para chegar a um destino nos dias em que poderiam facilmente trabalhar em casa. Na verdade, é um aumento salarial para todos. 

 

Espírito de equipe 

Uma cultura positiva e colaborativa pode ser incentivada por meio de tecnologia que garante que as pessoas certas estejam no escritório certo na hora certa. 

O antigo modelo de todos no mesmo prédio das 9 às 6 inevitavelmente levou ao conflito. Ver pessoas todos os dias pode ser estressante e, como somos todos humanos, gostos e desgostos pessoais se acumulam ao longo do tempo, o que pode levar a tensões na equipe. O trabalho doméstico híbrido fornece uma válvula de escape dessa experiência diária. As pessoas podem se concentrar em suas funções em casa, em vez de lidar com problemas pessoais no escritório. A ausência também faz melhorar os laços já que o tempo gasto com colegas é mais valorizado. Uma cultura positiva e colaborativa pode ser incentivada por meio de tecnologia que garante que as pessoas certas estejam no escritório certo na hora certa. 

Melhor saúde e segurança 

O trabalho híbrido também permite que o distanciamento social seja implementado de forma mais eficaz e oferece às pessoas com reservas sobre o retorno ao trabalho uma opção sem estresse.

É provável que o Covid faça parte de nossas vidas nos próximos anos e, independentemente da taxa de infecção, muitas pessoas ficaram marcadas pela experiência e se sentem nervosas em compartilhar pequenos espaços com muitas pessoas ao mesmo tempo. O trabalho híbrido também permite que o distanciamento social seja implementado de forma mais eficaz e oferece às pessoas com reservas sobre o retorno ao trabalho uma opção sem estresse. Quem sabe, mesmo a gripe anual do escritório não pode mais ser transmitida a toda a sua força de trabalho? 

Tornando os dias mais eficazes  

Implementado adequadamente com o suporte certo, o trabalho híbrido permite que tarefas e projetos específicos sejam realizados em determinados dias – quando todos os membros da equipe certos estão em um só lugar – e outros dias podem ser dedicados a concluir tarefas individuais ou aquelas que exigem mais foco. O resultado é produtividade, melhores resultados e satisfação no trabalho. 

Pontos de atenção

Como em tudo, o modelo de trabalho híbrido tem seus desafios. Nenhum deles é intransponível, mas deve sempre ser considerado se você quiser que seus colaboradores adorem trabalhar em sua empresa. 

Desafios do trabalho híbrido 

– Possibilidade de burnout – trabalhar e relaxar no mesmo local (ou seja, a casa) pode confundir os limites e dificultar o desligamento. Especialmente se as pessoas não têm disciplina para desligar seus computadores na hora certa. Promova o escritório como um lugar para ser criativo e conversar com os colegas, incentivando uma vida profissional mais variada. 

– Potencial isolamento – somos criaturas sociais e muitos gostam do bate-papo e fofocas da vida no escritório. Aqueles que trabalham remotamente podem sofrer com a falta de interação, o que leva ao isolamento. Mais uma vez, a solução é fazer do escritório um local de visitação ao invés de um dever que tem que ser enfrentado de vez em quando. 

– Riscos de segurança cibernética – seus especialistas em TI têm um trabalho mais difícil com o trabalho híbrido. Garantir que a configuração doméstica de todos seja cibernética exigirá planejamento cuidadoso e treinamento para a equipe para garantir que dados confidenciais não sejam vazados ou perdidos. Um plano de backup também precisará estar em vigor como uma contingência. 

– Viés de proximidade – não faça do seu escritório o lugar para uma promoção. O viés de proximidade refere-se à ideia de que os trabalhadores são mais bem percebidos quando trabalham fisicamente mais próximos dos responsáveis. Certifique-se de que os colaboradores estejam cientes de que trabalhar em casa é tão aceitável quanto trabalhar no escritório e que todos estão em igualdade de condições. 

 Como dissemos, as desvantagens do modelo de trabalho híbrido são reais, mas podem ser abordadas com algum planejamento e reflexão. O resultado final é a certeza sobre o sistema implantado, melhor colaboração e maior capacidade para uma organização que pode otimizar seu espaço de escritório. Essas vantagens são tão fortes que vale a pena investir um pouco de tempo e dinheiro para acertar e garantir que você tenha colaboradores felizes e um negócio produtivo.

 Aqui você encontrará um material que preparamos para auxiliar você e sua equipe a implantar o modelo flexível em sua empresa.

Tendências de satisfação dos colaboradores para 2022

Tendências de satisfação dos colaboradores para 2022

Tendências de satisfação dos
colaboradores para 2022
Nunca antes foi tão importante para as empresas cuidar de seus Colaboradores. Em meio a um mercado de trabalho competitivo e uma pandemia que levou muitos a reconsiderar sua trajetória de carreira, as empresas que não se esforçarem para apoiar sua força de trabalho terão cada vez mais dificuldade em manter seus principais talentos. 

Agora, as empresas ainda estão se familiarizando com novas maneiras de trabalhar, à medida que o clamor por trabalho flexível ganha cada vez mais força, enquanto a pandemia ainda pode ter alguns desafios que as empresas deverão enfrentar. Este blog explora cinco tendências que moldarão a satisfação dos colaboradores neste ano e ajudarão empregadores como você a entender o que você precisa fazer e o que sua força de trabalho espera de você este ano:

1.Colaboradores felizes são mais produtivos

Pode parecer à primeira vista que garantir que os colaboradores estejam felizes em seu trabalho é uma consideração secundária: um ativo “bom de se ter” que não é tão importante quanto garantir que o trabalho seja feito. Mas a verdade é que os dois fatores estão profundamente interligados. 

Uma pesquisa da University of Oxford Said Business School descobriu que: 

“trabalhadores felizes são, em média, 13% mais produtivos do que aqueles que não se sentem felizes com seu trabalho.” 

Isso demonstra que há uma ligação direta entre os empregadores que fazem um esforço para satisfazer sua força de trabalho e recebem um produto final dela na forma de obter mais dos recursos humanos existentes. 

 2. O trabalho flexível está se tornando uma obrigação

Os colaboradores estão exigindo mais flexibilidade na forma como trabalham, incluindo a opção de decidir quando trabalham em casa e quando trabalham no escritório. Considerando que, no passado, eles poderiam se sentir insatisfeitos se lhes fosse negado o trabalho flexível, mas continuavam trabalhando com má vontade, os tempos mudaram: o trabalho flexível está rapidamente se tornando um fator decisivo. 

Uma pesquisa da EY descobriu que metade das pessoas começarão a procurar emprego alternativo se o empregador atual não oferecer trabalho flexível. Algumas empresas podem ainda estar relutantes em ceder o controle sobre os arranjos de trabalho para sua força de trabalho, mas terão que enfrentar a realidade de que correm o risco de perder os melhores talentos se não atualizarem o formato de trabalho. 

3. O bem-estar dos colaboradores continua em foco

A pandemia tem sido difícil para todos de muitas maneiras diferentes, e não necessariamente relacionadas ao próprio vírus. Diante de longos períodos de isolamento e trabalho remoto potencialmente comprometido em acomodações pequenas ou compartilhadas, os últimos dois anos afetaram mentalmente muitos trabalhadores. 

A boa notícia é que os empregadores, em geral, perceberam a questão. De acordo com o Chartered Institute of Personnel and Development no Reino Unido, 82% dos empregadores estão preocupados ou extremamente preocupados com a saúde mental de seus colaboradores. Isso está alimentando o aumento da adoção de programas de assistência a eles, juntamente com a liberdade que o trabalho flexível oferece, embora o CIPD observe que mais pode ser feito no treinamento de gerentes para lidar com a saúde mental dos funcionários. 

4. A retenção de talentos é uma grande economia de custos

Manter os melhores e mais brilhantes não é apenas importante operacionalmente – pode fazer uma grande diferença financeiramente também. A Zenefits descobriu que entre as empresas de médio porte nos EUA, 63% dizem que reter funcionários é realmente mais difícil do que contratá-los. E quando custa uma média de US$ 5.115 para contratar e integrar um novo colaborador, de acordo com as descobertas da SHRM e da Training Magazine, as implicações da alta rotatividade de funcionários são claras. 

Tudo isso mostra que os empregadores devem tomar medidas para envolver suas forças de trabalho em seus empregos, e a HubSpot descobriu que 69% dos colaboradores dizem que trabalharão mais se se sentirem mais valorizados. 

5. Adaptabilidade para um futuro incerto é essencial

Todos os itens acima devem ser enquadrados no contexto de um mundo de negócios em rápida mudança. Não há como saber como será o mundo quando em 2023 e, portanto, as organizações devem estar preparadas para todas as eventualidades. 

Isso pode significar enviar colaboradores de volta ao trabalho em casa em pouco tempo ou adaptar-se a novos protocolos e regras de segurança impostas com efeito imediato. É aqui que a tecnologia como o software de reserva de espaço de trabalho, que pode ajudar a aplicar essas regras e comprovar a conformidade, pode ser tão útil, juntamente com a migração para a nuvem que abre o acesso remoto a dados e aplicativos vitais. 

Último estudo

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Lanna Stacie – Analista de Projetos de RH, Afya

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“Com a Wiser conseguimos implementar o modelo de trabalho híbrido em nossa empresa, foram 5 polos até agora e a ideia é expandir cada vez mais. Conseguimos fazer o controle de presencialidade através do software e do BI que nos foi fornecido, todo atendimento é rápido e o pessoal super solicito. Começamos a nossa jornada no segundo semestre de 2024 e esperamos que essa parceria dure muito.
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Mais flexível e colaborativo: o futuro do trabalho segundo Fabio Coelho, do Google

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Empresa espera que, no futuro, funcionários passem três dias por semana nos escritórios

Híbrido, mais flexível e colaborativo. Essas três palavras resumem o que será o futuro do trabalho e dos escritórios para o Google. Quem diz é Fabio Coelho, presidente da empresa no Brasil e vice-presidente da Google Inc. Por aqui, a gigante de tecnologia opera em home office, desde 13 de março do ano passado. Mas no pós-pandemia, isso deve mudar. A companhia, afinal, foi ícone da era em que os escritórios se tornaram mais coloridos, divertidos e passaram a contar com espaços de lazer e descanso.

“A experiência de estar no escritório é parte importante da nossa cultura. Acreditamos que, no futuro, a maioria dos Googlers vai continuar desejando passar algum tempo nesse ambiente, colaborando pessoalmente com outras pessoas de seu próprio time e de outras áreas”, diz Fabio. O retorno aos escritórios será feito em fases – no Brasil, ainda não há data prevista.

“Em algum momento no futuro, vamos voltar ao escritório, mas num modelo mais flexível do que adotávamos antes da pandemia”, afirma ele. Como a empresa já anunciou globalmente, o trabalho deve se dividir em cerca de três dias no escritório e os outros dias em home office, para a maioria dos funcionários.

Em algumas áreas e funções, haverá a opção de trabalho 100% remoto. Outro anúncio da empresa foi a possibilidade de trabalhar temporariamente de outro local por até quatro semanas por ano. “Com essas medidas, nosso desejo é proporcionar mais flexibilidade ao mesmo tempo em que continuamos a oferecer um ambiente de trabalho acolhedor e que favoreça a colaboração entre os Googlers pessoalmente”.

Durante a pandemia, ferramentas de colaboração em nuvem permitiram à empresa manter as operações em trabalho remoto. O Google, inclusive, ofereceu uma verba extra para que as pessoas pudessem equipar seu escritório em casa para trabalhar da forma mais ergonômica possível. Porém ficou claro que cada um enfrenta suas próprias dificuldades em casa – o que requer mais flexibilidade por parte da empresa. Para abarcar as diferentes realidades, “buscamos aprimorar nossos modelos de colaboração de trabalho, dar mais autonomia aos líderes da empresa e ouvir os Googlers para encontrar soluções mais inclusivas”, diz Fabio.

 

Matéria de: Daniela Frabasile para Época Negócios

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Os funcionários que relutam em abrir mão do home office

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No início de junho, o presidente da Apple, Tim Cook, enviou um comunicado para toda a empresa informando aos funcionários que eles deveriam voltar ao escritório no início de setembro. Era esperado que os profissionais trabalhassem três dias por semana presencialmente e dois dias remotamente.

Alguns não ficaram satisfeitos — e escreveram sua própria carta em resposta. Dirigida à alta gerência da Apple, a mensagem deles manifestava frustração com a nova política, dizendo que a mesma havia levado alguns funcionários a pedir demissão.

As políticas da Apple antes da pandemia de covid-19 desencorajavam o trabalho remoto, mas agora os profissionais estão desafiando o que chamam de “uma desconexão entre o que a equipe executiva pensa sobre o trabalho remoto/de localização flexível e as experiências vividas por muitos dos funcionários da Apple”.

Os funcionários da Apple não são os únicos contestando os planos de voltar ao escritório.

A equipe da revista Washingtonian, com sede nos Estados Unidos, suspendeu as publicações online quando sua executiva-chefe, Cathy Merrill, escreveu um artigo de opinião que parecia ameaçar a segurança do emprego dos funcionários se eles se recusassem a voltar ao escritório cinco dias por semana.

Outros empregadores ainda seguem adotando uma postura rígida, no entanto.

Na semana passada, o presidente do Morgan Stanley, James Gorman, disse que ficaria “muito desapontado se as pessoas não conseguissem voltar ao escritório” no início de setembro. “Teremos então um tipo diferente de conversa.”

À medida que os empregadores começam a revelar suas visões de trabalho pós-pandemia, surge (ainda incipiente) um movimento de resistência por parte de funcionários que desejam manter seus privilégios de trabalhar de casa.

Mas os protestos localizados podem ser indicativos de uma resistência mais ampla.

Os funcionários podem achar que provaram que são capazes de ser produtivos em casa — e que os motivos pelos quais as empresas dizem que querem que eles voltem ao escritório não se sustentam.

Estabelecer padrões de trabalho futuros que satisfaçam todas as partes será um processo complexo.

Mas fazer isso renderá dividendos para as empresas; e se não fizerem, e os funcionários tiverem opções melhores, podem muito bem pedir as contas.

‘Democratização do local de trabalho’

O trabalho remoto tem sido uma experiência positiva para muitos (embora não para todos) os funcionários.

Uma pesquisa recente, realizada em janeiro de 2021 nos Estados Unidos, mostrou que 44% das pessoas que atualmente trabalham de casa desejam continuar com este esquema porque é conveniente para elas; 39% responderam que preferiam retornar ao escritório; e 17% disseram que queriam continuar trabalhando remotamente por causa do novo coronavírus.

Em geral, os trabalhadores remotos destacam não ter que se deslocar até o escritório como uma grande vantagem, assim como ter mais margem para conciliar trabalho, família e lazer.

Muitos profissionais presumiram que, uma vez introduzido, o trabalho remoto prevaleceria, e alguns podem até mesmo ter se mudado por esta razão.

Isso se deve em parte à rapidez com que as empresas ao redor do mundo tiveram que fazer a transição — e alguns empregadores enviaram sinais que sugeriam que a mudança poderia ser uma opção de longo prazo.

Em setembro passado, por exemplo, Tim Cook disse que não acreditava que a Apple “voltaria a ser como antes, porque descobrimos que há algumas coisas que funcionam muito bem virtualmente”, embora ele também tenha feito uma ressalva sobre seus comentários .

“Quando as decisões estavam sendo tomadas, todos estavam tentando descobrir como seria, e foram ditas coisas que não foram pensadas com profundidade”, observa Kimberly Merriman, professora de administração da Escola de Negócios Manning da Universidade de Massachusetts Lowell, nos EUA.

Agora, com o retorno ao trabalho presencial mais iminente, muitas empresas estão falando sobre um futuro ‘híbrido’, que combine trabalho remoto e expediente no escritório.

Mas algumas companhias querem seus empregados presencialmente de volta em tempo integral ou por períodos maiores de tempo — e com mais frequência — do que os funcionários esperavam ou previam.

Já está claro que nem todos os trabalhadores estão felizes em serem convocados de volta às suas antigas estações de trabalho.

Após terem feito uma mudança repentina e, em muitos casos, estressante para o trabalho remoto no início da pandemia, os trabalhadores sentem que provaram que são capazes de ser bem-sucedidos — inclusive em funções para as quais os chefes haviam anteriormente rejeitado qualquer tipo de flexibilidade.

E desconfiam das razões apresentadas pelas empresas para chamá-los de volta.

Muitas companhias citaram, por exemplo, os valores ou a cultura da empresa como motivo para insistir na presença dos funcionários no escritório.

No artigo de opinião que escreveu no Washington Post, Merrill sugeriu que o trabalho remoto foi fácil no início porque a equipe “podia se apoiar nas culturas do escritório — práticas estabelecidas, regras tácitas e valores compartilhados, estabelecidos ao longo dos anos em grande parte por pessoas interagindo pessoalmente”.

Outra crença comum é que o trabalho remoto dificulta a colaboração e a inovação, porque esta última, em particular, muitas vezes surge de conversas espontâneas no escritório.

Também existe a preocupação de que o modelo de trabalho remoto não funcione para funcionários mais júnior, que querem aprender com seus colegas.

Mas, trabalhadores juniores à parte, os profissionais que sentem que têm sido produtivos e inovadores de casa estão questionando o mantra de que se envolver com a “cultura corporativa” ou em bate-papos no café fará deles funcionários melhores.

“Esta [ênfase na cultura corporativa] continuava surgindo de uma forma que não parecia verdadeira. Era quase como um eufemismo para ‘quero você volte, não quero você em casa. Não confio em você’. É assim que os trabalhadores estão interpretando”, diz Merriman.

De maneira geral, os funcionários que desfrutam de mais autonomia do que nunca em suas vidas profissionais relutam em trocá-la pelo presenteísmo e pela vigilância da era pré-pandemia.

“O que vimos é uma democratização da força de trabalho, no sentido de que as pessoas podem decidir como e quando trabalhar”, diz Stefanie Gustafsson, professora da Escola de Administração da Universidade de Bath, no Reino Unido.

Merriman também sente que houve uma “mudança na dinâmica de poder” no local de trabalho que não vai desaparecer.

“Hoje em dia, todos querem um tipo de local de trabalho em que sintam que são importantes, e líderes que peçam suas opiniões”, diz ela.

Envolva os funcionários ou arrisque perdê-los

A boa notícia é que em um mercado de trabalho competitivo, como nos EUA, aqueles que estão insatisfeitos com a postura da empresa em relação à flexibilidade têm opções — e margem de manobra.

“Para voltar a crescer, os líderes de negócios precisarão entender o que os funcionários realmente desejam e criar políticas e planos que permitam mais flexibilidade e personalização”, de acordo com um informe recente da PwC.

As empresas que não trabalharem para acomodar os padrões de trabalho desejados pelos funcionários o farão por sua própria conta e risco.

“Enquanto a força de trabalho tiver opções, essas organizações perderão”, adverte Gustafsson.

“Antes da pandemia, ir ao escritório três dias por semana seria algo incrível. Mas agora, as pessoas têm opções: outras organizações no mesmo espaço podem oferecer locais de trabalho bastante flexíveis e totalmente remotos.”

As pesquisas sugerem que, por uma série de razões, uma proporção maior do que o normal de funcionários está cogitando a ideia de abandonar seu trabalho, no que está sendo chamado de “A Grande Renúncia”.

O nível de flexibilidade das companhias pode estar contribuindo para isso. Uma pesquisa indica que 54% dos funcionários entrevistados ​​em todo o mundo considerariam deixar o emprego se não tiverem alguma forma de flexibilidade em termos de onde e quando vão trabalhar.

Pouco mais de 75% desse mesmo grupo disseram estar satisfeitos com seus empregos, indicando que até mesmo funcionários satisfeitos estão dispostos a pedir demissão se seus empregadores não aceitarem um certo grau de trabalho remoto.

No entanto, nem todos serão capazes de gozar deste privilégio.

Há uma alta demanda por profissionais do setor de tecnologia, o que proporciona a eles mais opções de empregos flexíveis em uma variedade mais ampla de empresas — mas trabalhadores de outros setores podem ter menos margem de manobra.

Aqueles que são especializados em vendas, recursos humanos e administração, por exemplo, são muito menos propensos a trabalhar remotamente desde o início e, portanto, têm menos probabilidade de ter mais oportunidades de fazer isso no futuro.

Resta saber se os funcionários saindo em massa — ou manifestando sua oposição às práticas de trabalho pós-pandemia — vão influenciar as políticas da empresa

A Apple ainda não respondeu publicamente à carta de seus funcionários.

A BBC Worklife entrou em contato com a Apple, mas a empresa não havia respondido até a data de publicação do artigo.

A resistência pública dos funcionários da Apple pode influenciar, no entanto, trabalhadores de outras empresas. Da mesma forma que os executivos olham uns para os outros em busca de exemplos de como atrair os funcionários de volta, os trabalhadores podem usar estes movimentos de resistência como inspiração.

Também está claro que as empresas continuam ajustando suas políticas. A Amazon e o Google introduziram recentemente mais flexibilidade em suas posições anteriores de retorno ao escritório (embora não haja nenhuma evidência de que isso seja uma resposta à resistência dos funcionários).

Mas, em geral, funcionários insatisfeitos não é algo que pegue bem para as empresas.

“As empresas devem se preocupar quando qualquer número de funcionários reclamar dessa forma [o caso da Apple]. Pode aumentar e dar a impressão, mesmo que seja um pequeno número de funcionários, que esse é o tom da organização”, diz Merriman.

Em vez de tomar decisões a partir do topo, investir na transparência e no diálogo pode ser mais útil aos empregadores, enquanto eles estabelecem como será o trabalho pós-pandemia.

Nos últimos 15 meses, muitos trabalhadores abraçaram a flexibilidade e a autonomia — e vão ser relutantes em abrir mão disso.

“[A resistência é] mais um alerta do que uma sentença de morte para a relação com empregadores”, diz Merriman.

“Não sei por que a pandemia fez [os líderes] esquecerem que você não pode ser um líder que impõe de cima para baixo quando os trabalhadores têm opções.”

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Work Life.

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Aderimos a lista de fornecedores confiáveis para empresas de serviços financeiras

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Software da Condeco,  líder mundial em soluções de agendamento de espaço de trabalho e representado pela WiserXP na América Latina, anuncia que recebeu a certificação do Sistema de Qualificação de Serviços Financeiros (FSQS). Esta certificação altamente cobiçada significa que nos juntamos a uma lista de fornecedores confiáveis ​​por uma comunidade de bancos, seguros e instituições financeiras líderes para a conformidade e segurança de seus serviços.

A obtenção da certificação FSQS só é alcançada após um rigoroso processo de auditoria e qualificação estabelecido pela Hellios, uma proeminente empresa de gerenciamento de risco e informações de fornecedores sediada no Reino Unido. A certificação é frequentemente vista como uma referência necessária para fazer negócios por aqueles que fazem parte da comunidade FSQS.

Certificação FSQS
“Estamos extremamente satisfeitos em receber esta importante certificação da Hellios”, disse Paul Statham, CEO da Condeco. “A certificação FSQS torna facilmente reconhecível que estamos comprometidos com os mesmos altos padrões para operações de negócios que os membros do grupo FSQS. Embora muitos de seus membros já sejam clientes da Condeco/Wiser XP, acreditamos que isso ajudará a acelerar a união de nossa tecnologia inovadora para ainda mais empresas relacionadas a finanças que buscam soluções de agendamento de espaço de trabalho. ”

A certificação chega em um momento crítico, pois as grandes instituições financeiras estão considerando novas aplicações de tecnologia para ajudá-las a retornar seus funcionários de forma eficiente e segura ao escritório em um ambiente pós-pandemia. Nosso foco na experiência do colaborador levou a atualizações recentes de seu aplicativo móvel e integração de calendário para tornar mais fácil agendar todo o espaço de que precisam – mesas, salas de conferência, áreas de colaboração, vagas de estacionamento e muito mais.

“A Condeco sempre teve um forte relacionamento com o setor financeiro”, diz Craig Seager, Diretor de Vendas para o Reino Unido, Condeco, “e receber a certificação FSQS solidificará ainda mais nosso apoio às suas necessidades”.

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