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SAP + CMMS: como integrar manutenção ao ERP sem retrabalho

SAP + CMMS: como integrar manutenção ao ERP sem retrabalho

SAP é o sistema que sustenta decisões estratégicas em milhares de indústrias ao redor do mundo. No entanto, quando ele não conversa com o CMMS, surgem silos de informação, retrabalho e perda de visibilidade operacional.

É justamente por isso que a integração SAP e CMMS deixou de ser uma “melhoria” e se tornou um pré-requisito para escalar a manutenção.

Neste artigo, você vai entender:

  • por que conectar SAP e CMMS muda a rotina das equipes;
  • como a integração funciona na prática;
  • quais resultados esperar;
  • e como a Wiser já entrega essa ponte tecnológica para operações complexas no Brasil e no mundo. 

O que é um CMMS e como ele complementa o SAP?

Antes de tudo, é importante entender o papel de cada sistema:

  • SAP: concentra finanças, compras, ativos, estoque, centros de custo e regras de governança.
  • CMMS: organiza a execução da manutenção, desde abertura de OS até KPIs como MTBF, MTTR, disponibilidade e backlog.

Assim, quando os dois não estão integrados, a área de manutenção vive uma realidade e a área corporativa vive outra. Com a integração, ocorre o contrário: o operacional alimenta o estratégico, e o estratégico retorna inteligência para o operacional.

Por que integrar SAP e CMMS?

A integração resolve os principais gargalos das operações industriais modernas.Entre os ganhos mais imediatos, destacam-se:

1. Menos retrabalho e mais produtividade

Sem integração, a mesma OS precisa ser registrada duas vezes, no CMMS e no SAP. Com a sincronização automática, tudo acontece em um único clique.

2. Governança e rastreabilidade completas

Auditorias deixam de ser um pesadelo: materiais, autorizações, custos e horas trabalhadas ficam alinhados entre os dois sistemas.

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3. Estoque mais inteligente

Quando o técnico consome uma peça, a reserva é registrada automaticamente no SAP, evitando rupturas e compras emergenciais.

4. Custos confiáveis por ativo

Como os dados fluem entre SAP e CMMS, relatórios financeiros passam a refletir o que realmente aconteceu no chão de fábrica.

5. KPIs unificados

Disponibilidade, custo por equipamento e backlog passam a ter a mesma origem de dados e, portanto, contam uma única verdade.

Como funciona a integração SAP + CMMS? (passo a passo)

Para que você entenda de forma prática, veja como as empresas estruturam essa conexão:

1. Mapeamento dos objetos que serão sincronizados

Ativos, localizações técnicas, OS, centros de custo, materiais, usuários e planos de manutenção.

2. Definição de regras de mapeamento

Por exemplo:

  • de que forma uma OS criada no CMMS vira uma Ordem de Manutenção no SAP;
  • como os materiais consumidos no CMMS se convertem em reservas ou requisições no SAP;
  • quando uma falha registrada no CMMS deve atualizar o histórico do ativo no SAP. 

3. Autenticação e segurança

Configuração de APIs, tokens, certificados e permissões, garantindo conformidade com o SAP B1, ECC ou S/4HANA.

4. Ambiente de testes com dados reais

É aqui que as empresas validam códigos, referências, categorias e regras de negócio.

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5. UAT e testes de carga

Os usuários testam casos reais (preditiva, corretiva, troca de peça, parada programada).
Dessa forma, é possível garantir que o desempenho atenda ao ritmo da operação.

6. Go-live com supervisão

A operação entra no modo real, acompanhada de especialistas que ajustam a integração nas primeiras semanas.

Storytelling: quando a manutenção deixa o modo “apagar incêndio”

Imagine o cenário da Carla, gerente de manutenção em uma planta com dezenas de linhas críticas. Embora o time fosse experiente, o processo tinha um inimigo invisível: a duplicidade de informações.

Sempre que um equipamento falhava, o técnico registrava a OS no CMMS. Depois, alguém do administrativo criava manualmente um lançamento no SAP, muitas vezes com código de ativo incorreto, custo errado ou peça desatualizada.

O resultado? Peças atrasadas, decisões lentas e indicadores distorcidos.

Depois da integração SAP + CMMS, tudo mudou:

  • OS criadas no CMMS apareciam automaticamente no SAP;
  • reservas de materiais eram registradas sem intervenção humana;
  • custos passavam a refletir o que realmente aconteceu na linha;
  • e a equipe finalmente teve tempo para atuar de forma preventiva.

O retrabalho desapareceu e a manutenção ganhou maturidade.

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Como a Wiser entrega essa integração SAP + CMMS

A Wiser deu um passo importante ao disponibilizar integração oficial com SAP, construída para operar em ambientes complexos e de alta criticidade.

Além disso, em parceria com a MaintainX, a Wiser oferece um ecossistema completo de manutenção conectado ao SAP de forma segura, confiável e sem retrabalho.

A entrega da Wiser inclui:

  • sincronização bidirecional de ativos, OS, planos e materiais;
  • governança corporativa alinhada às políticas do SAP;
  • conectores compatíveis com SAP B1, ECC e S/4HANA;
  • rastreabilidade ponta a ponta para auditorias;
  • arquitetura preparada para alta escala.

Assim, operações industriais conseguem finalmente unir visibilidade operacional + precisão financeira.

Checklist: o que sua empresa precisa para integrar SAP e CMMS com sucesso

✔ Levantar todos os processos críticos de manutenção

✔ Definir fluxos de ida e volta (CMMS → SAP e SAP → CMMS)

✔ Mapear códigos, ativos, centros de custo e categorias

✔ Realizar testes de alta carga

✔ Treinar usuários e validar regras

✔ Acompanhar o go-live nas primeiras semanas

 

Com isso, o risco de retrabalho cai drasticamente.

Conclusão: por que agir agora

Integrar SAP e CMMS não é apenas uma modernização, é a base para uma operação produtiva, auditável e resiliente.

Com visibilidade unificada, decisões tornam-se rápidas, custos ficam confiáveis e a manutenção evolui para um nível estratégico.

E, agora, a Wiser já está oficialmente pronta para ser essa ponte, entregando integração robusta, segura e sem retrabalho.

Quer saber como realizar essa integração? Converse com nossos especialistas e veja como impulsionar o desempenho da sua operação.

A IA vai substituir o trabalho da manutenção industrial?

A IA vai substituir o trabalho da manutenção industrial?

A aplicação de inteligência artificial (IA) no setor industrial está redefinindo a forma como as empresas realizam manutenção.

Com a digitalização de ativos, sensores inteligentes e análise avançada de dados, a IA permite prever falhas e agir antes que elas impactem a operação.

Diante desse cenário, uma dúvida surge com frequência: a IA vai substituir o trabalho humano na manutenção industrial?

A resposta é não, mas o papel dos profissionais da área está mudando de forma profunda. Continue lendo e entenda por quê.

A evolução da manutenção na era da IA

Nos últimos anos, a manutenção industrial passou de um modelo reativo, baseado em correções, para um modelo preditivo e orientado a dados. A IA é o grande motor dessa transformação.

Segundo o The 2025 State of Industrial Maintenance, 35% dos profissionais de manutenção já utilizam sensores e dispositivos IoT extensivamente, enquanto 41% estão testando ou considerando essa adoção.

Além disso, 32% das equipes já implementaram soluções de IA, total ou parcialmente, e outras 26% estão em fase de testes ou avaliação. Ou seja, mais da metade do setor já está dando passos concretos rumo à automação inteligente.

Hoje, algoritmos são capazes de:

  • Monitorar continuamente o desempenho de equipamentos;
  • Detectar anomalias em tempo real;
  • Prever falhas com base em padrões históricos;
  • Sugerir o momento ideal para a intervenção. 

Essas práticas reduzem custos operacionais, aumentam a disponibilidade dos ativos e impulsionam a confiabilidade operacional, um indicador crítico para indústrias que buscam Zero Downtime.

De acordo com a Deloitte, a manutenção preditiva pode reduzir custos em até 25% e aumentar o tempo de operação em até 20%. E as empresas que enfrentam mais paradas não planejadas são duas vezes mais propensas a adotar IA de forma antecipada (40% contra 18%).

A IA na manutenção: eficiência sem perda do fator humano

manutenção industrial

Apesar dos avanços, a IA não elimina a necessidade de profissionais de manutenção.

Ela automatiza etapas de coleta e análise de dados, mas a tomada de decisão, a interpretação dos resultados e a definição de estratégias continuam sendo essencialmente humanas.

O papel do técnico e do engenheiro de manutenção está evoluindo para funções mais analíticas e estratégicas. Dessa forma, em vez de atuar apenas na execução, esses profissionais passam a gerenciar informações, correlacionar causas e efeitos e tomar decisões baseadas em evidências.

Essa mudança exige novas competências: domínio de ferramentas digitais, leitura de dashboards e compreensão de modelos preditivos. A tecnologia amplia a eficiência, mas a precisão e a segurança operacional ainda dependem da experiência humana.

Não à toa, 45% dos líderes de manutenção citam a falta de recursos como o principal desafio do setor, seguida pela escassez de mão de obra qualificada (30%). Além disso, 69% dos profissionais da área têm mais de 50 anos, o que reforça a necessidade de transferência de conhecimento e capacitação contínua.

Quer entender como equilibrar tecnologia e experiência humana na sua operação? Fale com nossos especialistas.

O exemplo da Vivo: IA como apoio à gestão, não substituição

Um exemplo relevante vem de fora da indústria, mas ilustra o mesmo princípio. A Vivo, empresa de telecomunicações com mais de 30 mil colaboradores, adotou soluções de IA generativa para otimizar processos de RH e atendimento interno.

O resultado? A IA reduziu prazos e aumentou a eficiência, mas sem substituir pessoas.

Segundo o vice-presidente de Pessoas da companhia, o objetivo é usar a tecnologia para liberar tempo e fortalecer atributos exclusivamente humanos, como empatia, criatividade e intuição.

O mesmo raciocínio se aplica à manutenção industrial: a IA deve potencializar a atuação técnica, não substituí-la. Ela apoia decisões, antecipa falhas e gera insights, mas a ação inteligente continua sendo humana.

Desafios e oportunidades para o futuro da manutenção

A incorporação da IA traz desafios importantes:

  • Integração de dados de diferentes fontes e sistemas;
  • Formação e capacitação de equipes multidisciplinares;
  • Adoção de uma cultura orientada a dados;
  • Garantia da segurança cibernética industrial (OT Security).

De fato, as principais barreiras à adoção de IA na manutenção são restrições orçamentárias (25%); falta de expertise (24%) e preocupações com cibersegurança (22%).

Mesmo assim, o movimento é irreversível: 65% das equipes de manutenção estudam adotar IA nos próximos 12 meses.

E há boas razões para isso. A Reuters estima que empresas Fortune 500 poderiam economizar US$ 233 bilhões por ano e evitar 2,1 milhões de horas de downtime com a adoção plena da manutenção preditiva e do monitoramento de condição.

Atualmente, o custo médio de paradas não planejadas chega a US$ 2,8 bilhões por ano, cerca de 11% da receita das grandes indústrias, segundo o The True Cost of Downtime 2024.

Superar esses desafios é o caminho para transformar a IA em parceira estratégica da manutenção. As empresas que já estão nesse processo relatam ganhos em eficiência, redução de paradas e melhor uso de recursos.

O futuro da manutenção será colaborativo, unindo tecnologia e experiência. Enquanto os algoritmos aprendem com os dados, as pessoas continuam aprendendo com o sistema, ajustando, interpretando e aprimorando os resultados.

Pronto para superar esses desafios e modernizar sua gestão de manutenção? Converse com a equipe da Wiser.

Conclusão

A inteligência artificial está consolidada como uma ferramenta essencial para a manutenção industrial moderna.

No entanto, a sua função não é substituir o trabalho humano, e sim otimizar processos e apoiar decisões mais assertivas.

A combinação entre automação inteligente e experiência técnica é o que garante um ciclo contínuo de melhoria, segurança e eficiência.

Na Wiser, acreditamos que essa integração é o caminho para o futuro da manutenção.

Quer saber como a tecnologia pode transformar sua manutenção? Converse com nossos especialistas e veja como impulsionar o desempenho da sua operação.

InfraFM, ABRAFAC e FS EDUCA: como essas instituições fortalecem o Facility Management no Brasil

InfraFM, ABRAFAC e FS EDUCA: como essas instituições fortalecem o Facility Management no Brasil

O Facility Management está vivendo uma transformação no Brasil. A área, antes vista apenas como suporte operacional, hoje se posiciona como estratégica para a eficiência e sustentabilidade das organizações.

Nesse cenário de profissionalização e avanço tecnológico, duas instituições têm papel decisivo: InfraFM,  ABRAFAC e FS EDUCA. Mais do que nomes conhecidos, elas são pilares na construção de um mercado mais maduro, conectado e reconhecido. Continue lendo e entenda!

Por que o setor de Facility Management precisa de associações fortes

O crescimento do mercado de FM depende da troca de conhecimento e do fortalecimento de sua comunidade profissional.

Sem espaços de aprendizado e relacionamento, é difícil evoluir práticas de gestão, adotar novas tecnologias e alinhar padrões com o que há de melhor no mundo.

É exatamente aí que entram InfraFM, ABRAFAC e FS EDUCA: conectando profissionais, empresas e ideias.

Essas instituições são responsáveis por promover eventos, divulgar informações técnicas, oferecer capacitação e representar os interesses do setor perante o mercado.

Em resumo: sem associações ativas, o FM perde força, referência e visibilidade.

InfraFM: o hub que conecta conteúdo, eventos e networking em FM

Evento InfraFM

Com mais de uma década de atuação, a InfraFM é considerada o principal hub de conteúdo e relacionamento da América Latina voltado ao Facility, Property e Workplace Management.

A marca vai muito além de um evento: ela reúne mídia impressa, portal digital e grandes encontros presenciais, como a Expo InfraFM e o Congresso InfraFM.

Esses eventos são hoje os maiores pontos de encontro do setor. Neles, gestores e empresas encontram:

  • Networking qualificado com líderes de operação e infraestrutura;
  • Tendências tecnológicas em manutenção preditiva, automação e gestão de ativos;
  • Cases práticos de empresas que transformaram seus resultados operacionais.

Participar da InfraFM é estar próximo das referências que moldam o futuro do setor, e também dar visibilidade à sua marca num ambiente onde as decisões realmente acontecem.

ABRAFAC: a voz oficial dos profissionais de Facilities no Brasil

ABRAFAC faz evento para facility

Enquanto a InfraFM dissemina conhecimento e promove a integração do mercado, a ABRAFAC (Associação Brasileira de Facilities) é a entidade que dá voz e representatividade ao profissional de FM.

Fundada há mais de 20 anos, a associação tem como propósito profissionalizar, valorizar e conectar os gestores de facilities. Entre suas principais iniciativas estão:

  • Certificações e capacitações técnicas;
  • Comitês temáticos voltados a inovação, ESG e gestão de espaços;
  • Participação ativa em eventos como a Expo InfraFM, onde dissemina boas práticas e diretrizes para o setor.

A ABRAFAC também atua em parcerias internacionais, aproximando o Brasil das melhores referências globais de Facility Management.

Alé, disso, a representatividade da ABRAFAC é um dos fatores que sustentam o reconhecimento do FM como área estratégica dentro das organizações.

FS EDUCA: a base do conhecimento e da formação em Facility Management

Complementando o trabalho de integração e representatividade do setor, surge a FS EDUCA, uma instituição voltada à formação e capacitação técnica em Facility Management.

A FS EDUCA tem como missão preparar profissionais e empresas para os desafios da gestão moderna de facilities, oferecendo cursos, treinamentos e trilhas de aprendizagem voltados às necessidades reais do mercado.

Seus programas abrangem temas como:

  • Gestão de manutenção e infraestrutura;

  • Liderança e planejamento estratégico;

  • Sustentabilidade e inovação tecnológica;

  • Ferramentas digitais e indicadores de performance.

Ao investir em educação contínua, a FS EDUCA transforma o conhecimento em resultado, contribuindo diretamente para a maturidade e a competitividade do setor no Brasil.

O impacto dessas iniciativas na carreira e nas empresas

InfraFM, ABRAFAC e FS EDUCA são pilares complementares.

  • A InfraFM dissemina conteúdo e promove networking;

  • A ABRAFAC assegura representatividade e valorização profissional;

  • E a FS EDUCA desenvolve competências e impulsiona a qualificação técnica.

Juntas, elas criam o ambiente ideal para o crescimento do Facility Management no Brasil.

Para o profissional de FM, isso se traduz em:

  • Atualização constante sobre tendências e novas tecnologias;

  • Formação técnica e certificações reconhecidas;

  • Networking estratégico com líderes e fornecedores do setor;

  • Acesso a práticas globais de gestão de facilities.

Para as empresas, significa operações mais eficientes, sustentáveis e integradas à estratégia corporativa.

Conclusão: o conhecimento que move o mercado de FM

O fortalecimento do Facility Management no Brasil é resultado direto da colaboração entre profissionais, empresas e instituições comprometidas com o avanço do setor.

InfraFM, ABRAFAC e FS EDUCA têm sido protagonistas nessa jornada, criando pontes, qualificando profissionais e posicionando o FM como um dos setores mais promissores da economia.

Em um mercado cada vez mais competitivo, estar conectado a essas iniciativas é o primeiro passo para evoluir sua gestão e seus resultados.

Quer saber como a tecnologia pode transformar sua gestão de Facilities? Converse com nossos especialistas e veja como impulsionar o desempenho da sua operação.

Manutenção ou Reparo? Entenda a Diferença que Pode Salvar Milhões na Indústria

Manutenção ou Reparo? Entenda a Diferença que Pode Salvar Milhões na Indústria

Você sabia que as 500 maiores empresas do mundo perdem, em média, 11% do faturamento anual devido a paradas operacionais inesperadas? Isso representa cerca de US$ 1,5 trilhão por ano, segundo o estudo The True Cost of Downtime 2024, da Siemens.
No setor automotivo, uma única hora de linha parada pode gerar um prejuízo de até US$ 2,3 milhões.

Esses números mostram que entender a diferença entre manutenção e reparo industrial não é só uma questão técnica — é um fator estratégico para proteger o caixa da sua empresa.

O Que é Manutenção Industrial?

Manutenção industrial é o conjunto de ações planejadas para garantir o funcionamento contínuo e seguro de máquinas e equipamentos. O foco é sempre prevenir falhas, reduzir riscos e evitar paradas inesperadas.

Tipos de manutenção mais usados na indústria:

  • Preventiva: feita em intervalos programados para evitar quebras e desgastes.

  • Preditiva: usa sensores, dados e até IA para identificar sinais de falhas futuras.

  • Corretiva planejada: resolve defeitos já detectados, mas com tempo para se organizar.

  • RCM (Manutenção baseada em confiabilidade): prioriza o que é mais crítico para a operação.

Exemplo prático: trocar o rolamento de uma máquina a cada seis meses, mesmo funcionando normalmente, é manutenção preventiva.


O Que é Reparo Industrial?

O reparo industrial acontece depois que o problema já surgiu. É uma ação reativa, feita para recuperar o funcionamento da operação o mais rápido possível.

O problema? Sai caro — em tempo, dinheiro e desgaste da equipe.

Principais tipos de reparo:

  • Corretivo não planejado: a falha é iminente, mas ainda dá para manter a máquina rodando.

  • Emergencial: falha grave que paralisa a operação.

  • Adiado: o conserto é postergado sem gerar risco imediato.

Exemplo prático: uma peça quebra de repente, para tudo, e o reparo precisa ser feito com urgência? Isso é reparo emergencial — e o custo é alto.


Manutenção x Reparo na Prática

Aspecto Manutenção (Proativa) Reparo (Reativo)
Momento Antes da falha Após a falha
Objetivo Prevenir problemas Restaurar funcionamento
Planejamento Programada Geralmente emergencial
Impacto Reduz riscos e paradas Pode paralisar operações
Custo Menor e previsível Maior, com perdas e urgência

Benefícios da Manutenção Industrial Estratégica

Investir em gestão de manutenção industrial pode reduzir até 40% dos custos com reparos. O ideal é que cerca de 80% do orçamento de manutenção seja dedicado a ações preventivas e preditivas — e apenas 20% a intervenções corretivas.

Vantagens de uma estratégia bem estruturada:

  • Menos paradas inesperadas

  • Maior vida útil dos equipamentos

  • Mais produtividade e segurança

  • Custos mais controlados e previsíveis


Como o Software de Manutenção Industrial Transforma Resultados

A digitalização da manutenção é uma tendência que veio para ficar. Com um CMMS (Software de Gestão de Manutenção), é possível:

  • Automatizar agendamentos e ordens de serviço

  • Monitorar o histórico completo dos ativos

  • Coletar dados em tempo real via sensores IoT

  • Agilizar decisões e reduzir paradas

Plataformas como que a Wiser oferece através da parceria estratégica junto à MaintainX na América Latina, por exemplo, ajudam a tornar a operação mais inteligente e competitiva com o apoio da análise de dados industrial.


Conclusão: Prevenir Sempre Será Mais Barato

Manutenção e reparo não são a mesma coisa — e entender essa diferença pode evitar perdas milionárias. Enquanto o reparo interrompe a produção e custa caro, a manutenção industrial proativa garante que tudo continue funcionando com eficiência, segurança e menor custo.

A pergunta que fica é: como está a manutenção na sua operação hoje?

Aplicativo, espaço aberto, cursos: Estratégias das empresas para tornar o trabalho híbrido eficiente

Aplicativo, espaço aberto, cursos: Estratégias das empresas para tornar o trabalho híbrido eficiente

Matéria divulgada no Estadão, capa do caderno Economia & Negócios no dia 21.02.2023.

Quase três anos após o início da pandemia, que forçou o home office no mundo inteiro, as empresas buscam soluções para tornar o modelo híbrido de trabalho mais eficiente. Queridinho dos profissionais – e também das companhias –, o sistema tende a reunir o melhor dos dois mundos, a sociabilização do trabalho presencial e a flexibilidade e custo menor do home office. Mas equilibrar essas duas realidades virou um desafio para as companhias manterem a produtividade sem enfraquecer a cultura organizacional.

Para dar mais eficiência ao modelo de trabalho, companhias como ArcelorMittal, Europ Assistance, Standout, Vittude e JBQ Global estão adotando mecanismos de otimização dos espaços físicos e o uso de ferramentas de apoio à gestão e comunicação. Tudo isso para garantir o sucesso do modelo e manter o desempenho e desenvolvimento dos profissionais.

Na AcelorMittal, por exemplo, o modelo de trabalho virou uma nova estratégia de gestão da empresa, com cortes de custo e a utilização de ferramentas para tornar o formato mais eficiente. Nesse contexto, explica a diretora de pessoas, saúde e bem-estar da companhia na América Latina Sofia Trombetta, foi necessário repensar a organização do espaço e se adaptar rapidamente à realidade.

“Cada vez mais os profissionais estão buscando flexibilidade para poder usufruir de momentos de bem-estar e desenvolvimento. É muito importante construir um ambiente de confiança onde as escolhas são valorizadas”, diz ela.

Sofia Trombetta, diretora de Pessoas, Saúde e Bem Estar da ArcelorMittal. Foto: Marcus Desimoni/Nitro

 

A implementação do modelo híbrido já estava no horizonte antes mesmo do início da pandemia no Brasil. Em pesquisa interna realizada com os colaboradores em março de 2020, 86% deles disseram preferir um modelo híbrido de trabalho. A covid-19 acelerou a transição.

Tecnologia

Com a redução de três para um escritório na cidade de São Paulo, a Arcelor contratou a Wiser Experience para gerenciar os postos de trabalho. A plataforma criou uma ferramenta que oferece uma planta digital 3D dos espaços, onde é possível escolher onde, quando e com quem se sentar. Além disso, permite que os colaboradores reservem salas de reunião, armários, vagas no estacionamento e até locais no refeitório.

Bruno Justo, CEO da Wiser Experience, criou software para gestão e reserva de postos de trabalho. Foto: Werther Santana/Estadão

 

“Quando você oferece todas as ferramentas de suporte envolvendo infraestrutura e bem-estar, isso influencia automaticamente na produtividade das equipes”, afirma Bruno Justo, CEO da Wiser. O objetivo é encontrar o equilíbrio do trabalho remoto, com corte de custos e melhora da operação, com as vantagens do home office para os profissionais, como maior liberdade, menor tempo de deslocamento, presença maior com a família, saúde e bem-estar.

Desafios

Uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com a IDC Brasil no ano passado apontou que 73% dos profissionais brasileiros elegeram o formato híbrido como a melhor alternativa ao trabalho presencial.

Mesmo sendo o preferido, colocar o modelo em prática não é tão fácil quanto parece e demanda um olhar muito mais apurado sobre resultados da companhia, explica Amélia Caetano, especialista em gestão remota e autora do livro Além do Remoto: os próximos passos do trabalho flexível.

“Não é simplesmente pegar um notebook, ter uma VPN e colocar a pessoa para trabalhar de casa. Exige um contexto favorável e principalmente uma mudança de atitude”, diz Amélia. “Tudo precisa estar interligado, senão eu vou chegar no meu escritório e vou ficar fazendo reunião pelo teams”, diz.

Espaço aberto e cursos de organização para ser mais eficiente

Na multinacional Europ Assistance, além do software de reserva de posto de trabalho, uma das mudanças mais importantes para a eficiência do formato foi a transformação do escritório em um espaço aberto, sem divisórias ou salas exclusivas para diretores.

O conceito open space trouxe mais dinâmica e ajudou a aproximar colaboradores de diferentes gerações. “A proximidade física ajuda muito a conectar tanta geração diferente trabalhando junto. Às vezes coisas muito pequenas viram coisas muito grandes, porque as pessoas tem visões muito diferentes e não se comunicam. Estamos trabalhando para o híbrido poder equalizar essa diferença geracional”, diz o CEO da empresa, Newton Queiroz.

Newton Queiroz, CEO da Europ Assistance: ‘É preciso ter um local adequado de trabalho’. Foto: Alexandre Machado

 

Ele conta que a companhia testou o modelo híbrido com os profissionais de todas as áreas, mas a queda na produtividade e o aumento no número de reclamações dos clientes fizeram com que as equipes operacionais voltassem ao tradicional formato presencial. A agilidade do contato com os supervisores no regime presencial influenciou a decisão.

“A gente pode oferecer internet e notebook, mas, se você não tem um local adequado para trabalhar em casa, você não consegue performar direito”, explica o executivo. Em contraponto, a área administrativa se adaptou bem ao modelo e continuou trabalhando duas vezes por semana no escritório e três vezes em casa.

O mesmo ocorreu na Vittude. Hoje há equipes atuando no formato híbrido ou 100% remoto. Para manter a cultura organizacional, uma das estratégias foi estabelecer encontros semestrais entre todos os funcionários para a definição dos objetivos dos próximos meses. Esse é o momento em que pessoas de todas as partes do País se reúnem para discutir os desafios do próximo período e aproveitam para se conhecer e se integrar às equipes, diz a CEO da empresa Tatiana Pimenta.

Olhar para os desejos pessoais dos colaboradores é outro ponto importante para o sucesso do modelo. A agência de marketing Standout implementou o trabalho híbrido na pandemia e permitiu que os funcionários escolhessem o melhor formato de trabalho para cada, considerando as possibilidades das áreas. “Há ganhos financeiros, com um escritório menor, mas também há muito ganho em qualidade de vida”, diz a CEO da empresa, Andrea Miranda.

Ela também destacou a necessidade de um olhar mais atento da diretoria em relação ao desempenho das equipes. Foi preciso observar mais as necessidades de cada colaborador para entender como seria possível apoiar cada um, seja via feedbacks ou através de cursos de organização para facilitar a adaptação e as dinâmicas profissionais individuais.

“Toda mudança pode gerar insegurança, mas nós sempre tivemos confiança no sistema e pudemos apoiar a todos no processo”, conta.

Além da adaptação da infraestrutura dos escritórios e dos espaços de trabalho em casa, o novo contexto de trabalho exigiu que o CEO do grupo JBQ Global também pensasse em uma nova estrutura de liderança adaptada ao modelo híbrido. “A principal dificuldade na transição é a mudança de mentalidade que está envolvida. Algumas pessoas enfrentam dificuldades em se adaptar aos novos processos de trabalho”, conta.

Segundo o CEO José Batista Queiroz Filho, foi necessário estabelecer novas estratégias de comunicação e ferramentas de gestão de tarefas para garantir a continuidade do trabalho entre os líderes e os membros da equipe, independentemente de onde eles estivessem trabalhando.

A ligação entre saúde mental e trabalho híbrido

A ligação entre saúde mental e trabalho híbrido

De acordo com a pesquisa recente realizada pela Condeco e traduzida pela Wiser, Atitudes do trabalho híbrido, a cada 10 colaboradores, 7 concordaram que empresas que oferecem este formato de trabalho mostra que sua empresa se preocupa com seu bem-estar emocional e mental. Esta porcentagem sobe para 76% entre aqueles que já estão trabalhando híbridos.  

Por que as pessoas fazem a ligação entre trabalho híbrido e saúde mental positiva? E quais são os fatores que podem tornar o trabalho híbrido a maneira ideal para aumentar o nível geral de produtividade em seu negócio?  

 

Como o trabalho flexível apoia a saúde mental  

Concorda que todos nós temos vidas muito ocupadas?! Trabalho, família e lazer competem por nosso tempo e atenção. Como o trabalho paga pelos outros dois, muitas vezes ele é a primeira prioridade e pode rapidamente começar a dominar nossas horas, mesmo quando se trata de nossa saúde mental e bem-estar. 

Antes da rápida expansão das políticas de trabalho remoto, quando a maioria de nós passava todos os dias em um escritório, perdíamos muitas horas com o deslocamento diário. Apesar de alguns colaboradores tenham a sorte de morar próximo ao escritório, a grande maioria perde em média 3 horas por dia para se deslocar ao escritório. O aumento dos preços de gasolina, os atrasos no transporte público e o mau tempo podem contribuir para aumentar este tempo e ainda ser uma experiência negativa. Esta é uma ótima receita para gerar estresse, esgotamento e sono ruim depois de jantares tardios seguidos de alarmes precoces. 

A flexibilidade no local de trabalho pode mitigar alguns desses estresses e nos tirar dessa esteira sem fim. Ao equilibrar os dias no escritório com os dias trabalhando em casa, ainda podemos aproveitar o tempo que deixamos de gastar com o deslocamento e utilizá-lo para sermos mais produtivos e focados em nosso trabalho. Na verdade, podemos até começar a aceitar as horas que passamos nos deslocando, como uma janela para pensar nos problemas e planejar nosso dia com antecedência. Também pode ser um momento para ler um bom livro ou ouvir um podcast envolvente que alimente o cérebro e a alma, ou ainda um ótimo momento para ficar com àqueles que ama. 

Quando trabalhar de forma remota, não é o ideal

Por que vamos ao escritório se isso pode causar estresse? Nossa casa tende a ser o lugar onde nos sentimos mais seguros e relaxados. Mas como um lugar para trabalhar, na verdade pode não ser a melhor escolha para nossa saúde mental. 

Sem uma mudança regular de cenário, começamos a pensar em espaços confinados – podemos ficar presos em nossas próprias cabeças e lutar para lidar com o estresse, sobrecarregados por desafios grandes e pequenos. O lar também pode ser isolante, principalmente para quem mora sozinho ou em espaços pequenos. A interação humana regular é importante para o bem-estar emocional – seja ter um colega por perto para oferecer uma opinião ou conselho sobre os desafios do trabalho, ou apenas poder conversar sobre as notícias do dia. O lar também pode ser um lugar onde as crianças exigem nossa atenção ou os cães precisam passear. Adicione isso ao estresse do trabalho e não parecerá mais um lugar muito tranquilo para focar. 

E, claro, todos nós provavelmente estamos familiarizados com os desafios relacionados à tecnologia que surgem ao trabalhar em casa. Com todos utilizando a rede domésticas, sempre existe o risco de que a conexão de alguém fique ruim. A frustração de estar um passo atrás dos colegas quando se trata de tecnologia pode levar a um estresse crescente. É ainda pior quando o Wi-Fi cai e você de repente é cortado das reuniões, ou quando fala e ninguém consegue ouvir bem. 

Onde o híbrido pode ajudar 

Extremos podem causar problemas de saúde mental. Cinco dias no escritório ou cinco dias em casa podem rapidamente se tornar uma rotina. O trabalho híbrido tem seus prós e contras , mas pode oferecer o melhor dos dois mundos e permitir que as pessoas se estabeleçam onde quer que se sintam mais produtivas. 

Precisa abaixar a cabeça e se concentrar em seu trabalho sem distrações? Uma casa tranquila pode ser a escolha ideal. Precisa ter ideias e compartilhar pontos de vista com colegas? Embora as videochamadas on-line possam funcionar rapidamente, é difícil superar o valor das reuniões presenciais, nas quais as pessoas podem trocar ideias e encontrar soluções juntas. 

Híbrido ajuda a todos 

Quando as pessoas gostam de seu trabalho, têm a opção de trabalhar onde se sentem mais produtivas e não sentem que estão trabalhando sozinhas, sua saúde mental tende a melhorar. A flexibilidade do trabalho híbrido foi projetada para oferecer essa opção, e não é surpresa que tantos a estejam adotando como uma forma de obter o equilíbrio entre vida profissional e pessoal que todos desejamos. 

Para os empregadores que desejam colocar a saúde mental de seus funcionários em primeiro lugar e aumentar as taxas de retenção, o trabalho híbrido deve estar na mesa. Com nossa tecnologia de reserva de espaço de trabalho, podemos ajudar a superar os desafios e permitir que o trabalho híbrido seja uma parte importante de sua busca por um local de trabalho mais feliz e produtivo.