Empresa espera que, no futuro, funcionários passem três dias por semana nos escritórios
Híbrido, mais flexível e colaborativo. Essas três palavras resumem o que será o futuro do trabalho e dos escritórios para o Google. Quem diz é Fabio Coelho, presidente da empresa no Brasil e vice-presidente da Google Inc. Por aqui, a gigante de tecnologia opera em home office, desde 13 de março do ano passado. Mas no pós-pandemia, isso deve mudar. A companhia, afinal, foi ícone da era em que os escritórios se tornaram mais coloridos, divertidos e passaram a contar com espaços de lazer e descanso.
“A experiência de estar no escritório é parte importante da nossa cultura. Acreditamos que, no futuro, a maioria dos Googlers vai continuar desejando passar algum tempo nesse ambiente, colaborando pessoalmente com outras pessoas de seu próprio time e de outras áreas”, diz Fabio. O retorno aos escritórios será feito em fases – no Brasil, ainda não há data prevista.
“Em algum momento no futuro, vamos voltar ao escritório, mas num modelo mais flexível do que adotávamos antes da pandemia”, afirma ele. Como a empresa já anunciou globalmente, o trabalho deve se dividir em cerca de três dias no escritório e os outros dias em home office, para a maioria dos funcionários.
Em algumas áreas e funções, haverá a opção de trabalho 100% remoto. Outro anúncio da empresa foi a possibilidade de trabalhar temporariamente de outro local por até quatro semanas por ano. “Com essas medidas, nosso desejo é proporcionar mais flexibilidade ao mesmo tempo em que continuamos a oferecer um ambiente de trabalho acolhedor e que favoreça a colaboração entre os Googlers pessoalmente”.
Durante a pandemia, ferramentas de colaboração em nuvem permitiram à empresa manter as operações em trabalho remoto. O Google, inclusive, ofereceu uma verba extra para que as pessoas pudessem equipar seu escritório em casa para trabalhar da forma mais ergonômica possível. Porém ficou claro que cada um enfrenta suas próprias dificuldades em casa – o que requer mais flexibilidade por parte da empresa. Para abarcar as diferentes realidades, “buscamos aprimorar nossos modelos de colaboração de trabalho, dar mais autonomia aos líderes da empresa e ouvir os Googlers para encontrar soluções mais inclusivas”, diz Fabio.
Matéria de: Daniela Frabasile para Época Negócios
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